O Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade (ICMBio) lançou consulta pública sobre a criação de quatro Reservas Extrativistas Marinhas, desde o município de Oiapoque até o arquipélago do Bailique, na costa do Amapá. Um movimento político, incluindo o vice-governador, Teles Júnior, e o ministro Waldez Góes, alerta que as propostas, se aprovadas, podem prejudicar o desenvolvimento econômico do Amapá. Caso se tornem realidade, as reservas não impediriam o andamento das pesquisas por petróleo na Margem Equatorial, mas, de acordo com o Teles Júnior, tornariam inviável a navegação de grande porte no litoral amapaense, resultando em impactos diretos na geração de emprego e renda, inclusive a partir da exploração de petróleo. “As operações de exploração de petróleo vão poder ocorrer, porém, as atividades de apoio a essas operações não vão ficar instaladas no Amapá”, afirmou Teles. O site do ICMBio informa que o objetivo da criação das reservas é proteger os locais de pesca tradicional do estado, pois eles estariam sendo invadidos pela pesca industrial. Sobre o assunto, Waldez Góes, destacou a necessidade de mobilizar a população para se posicionar sobre o tema. “Vamos nos mobilizar para que o Amapá participe da cadeia produtiva do petróleo”, destacou. Também participaram do encontro o presidente do Sebrae Amapá, Josiel Alcolumbre; o deputado delegado Inácio; o presidente da Federação da Pesca, Ledinaldo; e a presidente da Colônia Z2, Izabela Correia. &nbsp;

Consulta pública: Reservas marinhas travam debate sobre petróleo

ICMBio lançou consulta pública sobre a criação de quatro Reservas Extrativistas Marinhas de Oiapoque ao Bailique.