A operação Atria é uma iniciativa nacional do Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que acontece em todos os estados, incluindo o Distrito Federal. No Amapá, a operação foi coordenada pela Delegacia de Crimes Contra a Mulher (DCCM), com apoio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), Polícia Militar, Polícia Científica, Guarda Municipal de Macapá e Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). O efetivo policial envolvido foi de 200 servidores.<h2 style="margin-left:0cm;">PRISÕES</h2>Foram realizadas 77 prisões. A maioria dos agressores são acusados de violência doméstica com agressões brutais e feminicídios, direcionados em grande parte às companheiras e ex-relacionamentos afetivos. O uso de álcool, drogas e ciúmes são o combustível para a prática desses delitos, que, além de afetarem as mulheres, atingem os filhos e a estrutura familiar.A operação foi realizada em seis municípios: Macapá, Santana, Laranjal do Jari, Oiapoque, Itaubal e Cutias. Durante os atendimentos, 162 medidas protetivas de urgência foram solicitadas. Esses são casos em que a mulher corre risco de agressão ou de morte. Confira os números da operação:Números da Operação Átria no Amapá: • Prisões: 77 • Medidas protetivas de urgência solicitadas: 162 • Medidas protetivas de urgência fiscalizadas: 313 • Diligências realizadas: 313 • Vítimas atendidas: 678 • Boletins de ocorrência registrados: 449 • Inquéritos policiais instaurados: 40 • Inquéritos policiais concluídos: 67 • Autos de prisão em flagrante lavrados: 58 • Efetivo policial: mais de 200 • Palestras e orientações: 10

Operação Atria: 77 agressores presos por crime contra mulher

Atendimento foi prestado a 678 vítimas em seis municípios